segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Eis um humilde trabalhador
Com seus instrumentos oxidados
Labuta expectativas.
É árduo, sofrido o que fazia
Cavava, cavava, suava, cavava, cavava e…

(sofria.)

É triste, é árduo, é vivido!
Dias e dias, humildimente trabalhava
De seu suor, conseguia o que a alma consiste
Alimentos e desejos
árduo, árduo e triste.

O trabalhador, cavando, suando e chorando, enfim,
consegue abrir uma ruptura
Depara-se com a ânsia.
Vê, descrê, questiona-se e chora…


Num reflexo desencorajado cessa-se
Estanca tuas lágrimas e aceita o que vê
E o que vê - esse humilde escavador de céus-
é a incógnita da espera
A esperança que caminha ao nada.

R.

Nenhum comentário:

Postar um comentário