domingo, 6 de abril de 2014

Não, não há...
Não há prece que melhore esse inverno, nem o que aqueça as tripas envenenadas de álcool.
Não há mais ausência, tampouco aquele córrego monótono de reclamações.
Não há grilhões nos pés e nem asas de Icaro.
O que sobra da vida se nada mais o finda?
O caminho para o suicídio; a linha tênue de orgias...
Suicidarei a carne, essa pestilência que aniquila e apodrece o fel, vomitarei o álcool injetado em minha veia;
largaria a tundra... e a caverna que ofusca a verdade.