sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Queria eu, um mísero sonhador e desocupado do mundo, ser o detentor do poder de prolongar a vida.
Queria eu, caminhar com meu velho, abraçar minha velha, por toda a circunstância de vida e por todo o carinho que permeia entre os abraços.
Queria eu, ser prodígio e orgulho, sábio calado ou fazendo barulho, trazendo palpitações aos corações de quem sempre me ampara.
Meus velhos, embora meu corpo rejeite a coragem e se amargure na penumbra da desistência, é de meu calor e fulguroso amor que trago esses versos, embora espontâneo, que tento explicar:

Eu, miserável e sonhador, sou tudo o que sou e almejando desejos mais, um profundo apaixonado por vocês... meus pais.

Amo-vos!

 para meus pais

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Deveras ser a probabilidade, a tendência.
Ah vida, de inefável lágrima nascente, gozando dos labios, entrincheirando os abraços.
Se o que cabe a mim não lhe convém então faz-me eu onde caiba o que deve convir.
Essa bússola pragmática de transtornos incessantes anseia meu corpo febril.
Me deixa, por favor, me deixa...


R.