terça-feira, 28 de agosto de 2012

Aos poucos leitores que visualizam meu blog, peço encarecidamente desculpas.
A qualidade de meus posts ultimamente tem caído, posto que minhas inspirações se esgotaram por falta de sentimentalismo.Misturo, também, a falta de tempo, agora estou um pouco mais ocupado e um pouco mais afastado do gigante universo que se encontra em meu crânio.
Encontrei, esses dias, com uma revolução mental, isso fez com que uma dualidade tremenda adentra-se em meu santuário de pensamentos.
Algum dia irei transcrever perfeitamente(espero) todo o fluxo de ideias que tenho em mente.Espero alegrar o cérebro de vocês e também bordar o coração dos(as) abobados(as) que leem os posts de meu pseudo-romance: diário de um poeta vencido.


Obrigado.R.
Nauseado ao ver a Tv, olhando um zumbi vestido de ET
pirraçava a todos que viam, o traje, a quem sorriam.
Malditos sejam os colares que abrilhantaram a cabeça desmiolada
impondo ordens, fantocheando uma imagem enlatada.
Chorou horrores após o impasse; submeteu-se às mãos que o empurrasse
de volta à gênese consumada; oh, Deus, entregue ao nada.
É uma pena, ferido, calado e maltratado, voltou ainda mais vaiado
por uma lição revolucionante e astuta, céééus!Essa era me assusta!


R.

Dou-te minha vida e mais uns trocados
Fê-la tua e em posse, transfigure
Abrace-a e beije-a em bocados
Consuma-a a tal e suture

Aperte e agarre, sufoque
Torne-a intrínseca e completa
Na mais inquietante insanidade repleta
De átrios com mãos de Enoque

Pôs-se comua e margarida
Condensada, corada e varrida
Por um comitente nostalgiado
Pela deixa do feto intragado

Aqui jaz a ambiguidade
Molde-se em um único verso
Tratado a mim simples e submerso
Em um amor cheio de vaidade.


R.

(nunca mais um poeminha)