tag:blogger.com,1999:blog-64865774927857013372023-11-15T08:50:07.462-08:00Utopia ParadoxalConcisamente íntimo.
Tome como âmago ou deixe cada partícula esvair.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.comBlogger92125tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-47076313310862188492014-04-06T22:37:00.001-07:002014-04-06T22:37:14.884-07:00Não, não há...<br />Não há prece que melhore esse inverno, nem o que aqueça as tripas envenenadas de álcool.<br />Não há mais ausência, tampouco aquele córrego monótono de reclamações.<br />Não há grilhões nos pés e nem asas de Icaro.<br />O que sobra da vida se nada mais o finda?<br />O caminho para o suicídio; a linha tênue de orgias...<br />Suicidarei a carne, essa pestilência que aniquila e apodrece o fel, vomitarei o álcool injetado em minha veia;<br />largaria a tundra... e a caverna que ofusca a verdade.<br />Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-56630833994354268912013-05-24T21:29:00.000-07:002013-05-24T21:29:38.470-07:00Cansei!Cansei do frio e das cobertas felpudas, das meias furadas e do abafado de meu cemitério.<br />
Cansei de mim e de minhas mortíferas línguas.<br />
Cansei da valsa das borboletas, todas coreografadas, todas copiadas.<br />
Sem brilho, sem cor, sem perfume.<br />
Admito, como iria imaginar que em um jardim de beleza monótona te encontraria?<br />
A única que escorregava dentre o vento, dentre a bruma ofuscante.Tinha brilho e exalava jasmim.<br />
Apreciava sua liberdade de perto, contagiando-me com sua flexibilidade em desdenhar a própria vida.<br />
Porque não desenha em meu corpo seu sorriso?Porque não me contagia com seu gingado enlouquecedor?<br />
Brota-te em mim, faz fulgurar em meu coração todos os lapsos belos de existir.<br />
Trás, intrísseca a ti, a minha felicidade, pois quero deixar a exaustão de minhas ilusões descansarem no sótão da descrença.<br />
Vem, vem fazer vida onde o seco toma conta, vem hidratar esta boca que, a ti, queres pertencer.<br />
Trás agasalho ao meu corpo, mrmúrios aos meus ouvidos.<br />
Trás você a mim.<br />
Vamos festejar...<br />
E te prometo, não haverá nada mais belo que duas borboletas brincando sozinhas no jardim de iguarias mesquinhas.<br />
Únicos e sós, eu e você.<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-63804278991773323062013-02-15T21:45:00.000-08:002013-02-15T21:45:17.599-08:00Queria eu, um mísero sonhador e desocupado do mundo, ser o detentor do poder de prolongar a vida.<br />Queria eu, caminhar com meu velho, abraçar minha velha, por toda a circunstância de vida e por todo o carinho que permeia entre os abraços.<br />Queria eu, ser prodígio e orgulho, sábio calado ou fazendo barulho, trazendo palpitações aos corações de quem sempre me ampara.<br />Meus velhos, embora meu corpo rejeite a coragem e se amargure na penumbra da desistência, é de meu calor e fulguroso amor que trago esses versos, embora espontâneo, que tento explicar:<br /><br />Eu, miserável e sonhador, sou tudo o que sou e almejando desejos mais, um profundo apaixonado por vocês... meus pais.<br /><br />Amo-vos!<br />
<br /> para meus paisRenatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-55623967635808810862013-02-03T20:36:00.001-08:002013-02-03T20:36:36.893-08:00Deveras ser a probabilidade, a tendência.<br />Ah vida, de inefável lágrima nascente, gozando dos labios, entrincheirando os abraços.<br />Se o que cabe a mim não lhe convém então faz-me eu onde caiba o que deve convir.<br />Essa bússola pragmática de transtornos incessantes anseia meu corpo febril.<br />Me deixa, por favor, me deixa...<br />
<br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-33270790106495650242013-01-21T22:07:00.004-08:002013-01-26T19:12:12.907-08:00É que, as pessoas de ideologias solitárias tendem também a ser solitárias.Sozinhas no próprio mundo, perambulando por estradas gastas e monótonas.As mesmas pegadas, o mesmo sopro de vento.<br />
Nínguem me acompanha, não há nínguem capaz do mesmo; assim torno-me o único detentor da razão de meu viver.<br />
A minha verdade, o meu mundo, tudo esvai ao real, mesmo rejeitado, consigo a ilusão da adequação.<br />
Entrelaço meus sonhos à cama, o meu olhar à lua, o meu sorriso à garota mais bonita que passa.<br />
Essas tentativas, embora esquizofrênica, é o refúgio do eu-só.Meu ser querendo ser plural, rolar pelo abismo, voar, salivar pelo sorvete, ascender como vapor.<br />
E meu só, em multidão, cala-se, encontrando a maestria da liberdade.<br />
O desejo que reluta pela glória da felicidade.O "sou".<br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-16942145467862929772012-12-30T20:06:00.001-08:002013-01-26T19:11:59.427-08:00De meus desejos à valsa.<br />
Meu cântico à tuas queixas,<br />
meu mórbido às suas deixas<br />
De contingentes à sua ala.<br />
<br />
Pernoite vasoso, escapolindo às auroras<br />
Que, outrora, fulgurosas<br />
Tornou-se cônscia e foragida<br />
de mim e de ti, maldita!<br />
<br />
Ah, inda que , do lúgubre pesar<br />
Deus queira, da cova, difamar<br />
Inda que , da tumba abite<br />Cardíaco a ti, que palpite!<br />
<br />
Calo-me, assim serás<br />Simplificado no ópio mortífero<br />Exalrido no poço ibero<br />Suplicando minha vida à Barrabaz<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Oh god, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkRenatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-88459647726962330482012-12-23T23:30:00.003-08:002012-12-23T23:30:46.669-08:00Proclamado às injúrias a clave solitária da noite, no sereno, no frio e abraçando a penumbra.<br />Clara chama, ardente, transfunde às veias tu aurora, teu único estado, tua expressão cósmica.<br />Meu silêncio não dorme, apenas contorce na calada do escuro.<br />
<br />
Vim ver a lua.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-39027909805437460662012-12-23T23:26:00.000-08:002012-12-23T23:26:02.170-08:00Fez-se chaga do passado, retrato do presente, tende a será...<br />amenhecido, em bruma, constipado nos lençois, nas frestas e no suor entupido de prazer.<br />Fulgidos lapsos de utopia, caido na introspecção de ser fim.<br />Moras em mim, não ti, não eu, mas sim só, somente:<br />
<br />
as ruelas do ébrio a vir.<br />
<br />
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R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-36067895412014629852012-12-23T23:13:00.002-08:002012-12-23T23:13:37.405-08:00Sou toda gota de sede que escorre de teus lábios macios.Sou todo sopro que empurra suas madeixas coradas do sol.<br />Sou todo o desejo que sacia teu corpo.<br />Sou todo teu, findado no ser, na carne e em tudo o mais.<br />
Simples e resumidamente...teu! <br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-13629761869820240332012-12-09T16:26:00.000-08:002012-12-09T16:26:19.165-08:00Sopro do Leste, o que o traz ao ínfimo cemitério meu?<br />Aviso-te, inda que, de efêmero riso, ei de ser feliz pelo curto período, tranpondo o fluido que escorre de meus olhos.<br />Sou todo um pecado, uma decepção, estagnado na sublime culpa de vir a ser sempre o mal.<br />Eu sou mal que invade meu corpo, eu sou mal que exacerba feitios de uma psicose louca e viciada.<br />Eu sou toda a culpa que transborda em Adão e a maçã.<br />Eu sou todo só, caminhando na escada retrógrada da solidão.<br />Ígnea depressão, louvo-te!<br />És o meu fim.<br />
Adeus!<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
R.<br />
<br />
(O diário de um poeta vencido.)<br />
<br />Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-75653206651629924352012-12-04T22:24:00.001-08:002012-12-04T22:24:19.637-08:00Senão eu, quem irá crer naqueles a quem recebe o olhar desviado?<br />Um dia anterior senti a necessidade de partilhar meu sorvete com um mendigo que, com o calor e a labuta diária, clamava por algo que lubrificasse não sua garganta, mas suas córneas gastas de tantas mãos que negaram ajuda.Ele precisava que alguém partilhasse algo com o mesmo.Precisava de um gesto.<br />Precisamos renunciar, muitas das vezes de nossos desejos, de nossas satisfações para proporcionar ao outro a oportunidade de saciar, ao menos uma vez, o desejo de tomar um sorvete gelado em meio ao sofrimento do cotidiano.<br /><br />Tornei-me feliz em ceder meu doce ao garoto que sorria, se lambuzando e agradecendo pela satisfação momentânea de suas papilas, de sua pele arrepiada e de sua tão prazeirosa luta...<br />pelo dia agônico que virá.<br /><br />Quem derá eu pudesse distribuir alegrias duradouras para aqueles que necessitam, ao menos uma vez, de uma dose de alegria.<br />Amanhã irei passar por outra rua, com vários picolés nas mãos e sorrindo abestadamente para aquels a quem você renegou no semáforo.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-78300487294247488212012-12-02T21:30:00.002-08:002012-12-02T21:30:33.239-08:00Transborda-te em mim, enxágua-me de vida, faz-me afogar no túmulo de saliva precoce, faz-me algo, eu quero ser.<br />Torna-me Leviatã de tuas ondas, beba-me em teu leito de fecunda utopia.<br />Deixa-me sem norte, sem céu, sem dor...<br />Banha-me de alegrias verdadeiras, banha-me de corpo e alma, ocupa meu sonho, torna facto tudo que tende a esvair com o vicioso querer.<br />Quero-te sempre, mas nem sempre irei ser e ter.<br />Sou teu vento e você a minha moradia.<br />Sou teu banhista nesse imenso oceano de causas...<br />
minha sina.<br />
<br />
<br />
R.(no ônibus, olhando o mar)<br />
<br />Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-26752700888927025682012-11-28T20:10:00.000-08:002012-11-28T20:10:05.778-08:00Acordei com um chocolate quente, fui dar beijo no papagaio, peguei a bicicleta e fui sentir o vento, indo até a praia.<br />Ascenei para os motoristas e sorria para o asfalto quente, pedalava sem pressa, aproveitando cada giro da roda e cada ofegar violento que expelia.<br />Me sentia alegre, apaixonado, abobado.<br />Parei de pedalar no começo da areia e fui andando em direção ao mar.Senti calafrios e nostalgias.<br />Senti vários abraços apertados, senti vários momentos compartilhados.<br />
Deitei na água, chorei, gritei e enfim, depois de uns bocados, me senti vivo.<br />
Deus, eu estou vivo.<br />
<br />
... Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-68856557825094761442012-11-23T20:08:00.002-08:002012-11-23T20:29:53.225-08:00Talvez seja isso.Perco-me em mim, sou fruto de todo o sentimentalismo que esvai dos córregos de meu jardim.Não são as pessoas que me fazem paixão, sou eu quem me faço.Eu sou cúmplice de minha própria deturpação.<br />
E então, toda nossa concepção de belo e bondoso, apaixonante e nostálgico, maléfico e doloroso é a marca, o êxito de todos os nossos torpores, de nossas idas e vindas na mais célebre orquestra da vida.<br />
Infelizmente isso implicará que outrém é nada mais que nada, um seco, um papel borrado.<br />
Outrém é o encontro de minha consciência com os meus desejos.<br />
Somos meros fantoches de nossos olhos.<br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-56316075290061200702012-11-18T14:22:00.001-08:002012-11-18T14:22:45.533-08:00<br />
Aqui me encontro, afetado pela esquizofrenia da escória, vomitando a injuria que teima em entopir minha garganta.<br />
A ignorância tornou-se luz, o sangue virou ópio, a vida tornou-se industrializada.<br />
Eu não queria ter que me adaptar às cores da televisão e nem ao carro do ano. Eu não queria ter que me adaptar a promiscuidade entorpecente dos rótulos da felicidade, lacradas com selo da mais alta hierarquia de canalhas que promovem o fim da originalidade do ser.<br />
Teimo em acreditar na esperança do povo que se esfacela nas calçadas, que se suicidam pelo voto limpo e pela compaixão dos bilderbergs.<br />
Choro ao ser noticiado que o sangue nativo, histórico e cultural é derramado pela insaciável rotação de poderes e fobias.<br />
Encolho-me quando assisto o povo aplaudir a atriz enquanto se faz dinheiro bélico, proporcionando ainda mais o desagregamento das massas.<br />
Parem de sorrir enquanto há motivos pra chorar, sejam verdadeiros e tenham compaixão. Abram a cabeça, mas abdiquem às informações de falsos profetas. Tenham esperança em suas causas mas não sejam tolos em vislumbrar fantasias em suas metas.<br />
E por favor, não deem continuidade a automutilação, pois dos olhos já renuciaram.<br />
Cegamo-nos, em ato covarde, por amor a si.<br />
Minha alma, já em retalhos, agoniza ao último pensamento:<br />
Afinal, quem disputa sua supremacia mental?Você?<br />
<br />
( é um curiosidade saber o que se aloja na cabeça esmiuçada dessa porcalhada, tô puto, prontofalei)<br />
<br />
R. Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-74505119993469564332012-11-15T13:40:00.001-08:002012-11-15T13:45:40.051-08:00Beba-me em doses de euforia.Sacia-se de minha labuta por teu sorriso.<br />Finca-me em ti, terás de coragem para fê-lo?<br />
Surpreenda-me!Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-32190744237517897612012-11-15T13:17:00.000-08:002012-11-15T13:17:01.604-08:00A sensação bucólica e transcedente de experimentar a própria alma, abraçar o eu, viver o que há por dentro de toda a camada de pele, músculos e ossos.<br />
Agudo no espírito cada lapso, cada fervor que fulguras de minhas entranhas, de minhas vestes a fora, emergindo para o além, onde permeia e perambula o inato, o pustulento e com toques de uma epigênese escandalosamente pecadora.<br />
Ohh garganta, de injúrias mais, sondas na poça de sangue de suas crateras escancaradas, de suas feridas latejantes.Regurgita o clamor aos céus, implora sua deixa do que atina e finca sua perspectiva de vida.Grita, cospe, exala toda malevolência da dor, encrustada nos abismos da tendência que assola o fel querer.<br />
Os conceitos ultrapassados esvaindo da carne, o soluço se calando e perdendo a razão, a alquimia mudando de fórmula.<br />Tudo promovendo o mais belo espetáculo do ser, explodindo em tripas, saciando o chão, a queda e enfim, a ascensão.<br />Quando mais além de toda a cena, aquietada pelo silêncio das incógnitas, o corpo padece, permitindo a entrada do novo e belo, talvez incerto, talvez duvidoso.Deve ser essa a beleza de sensibilizar sua conduta: assistir o medo permitir o que virá.<br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-77064319509465741032012-10-08T22:45:00.002-07:002012-10-08T22:45:28.291-07:00Tornei-me cônscio do poder do tempo quando dei-me a tal força.Não cronológico e sim psicológico.Percebi que os conflitos, embora coagidos pela avidez do tempo, não se dispersaram, muito pelo contrário, continuavam fincados no profundo éter do ser.<br />Tornei-me em verdade quando parti de um princípio atemporal, incessantemente conciso.É claro, toda causa passou a ter moldes e não mais um sentido figurado e metamórfico.Toda essência dava pra ser apalpada e sentida, era concreto e vívido.Eis a questão:<br />- enquanto não desgarrarmos dos grilhões do que foi ou tende a vir, estaremos aprisionados em expectativas e tendências, em certezas insoluveis e em um moralismo hipócrita, partindo da alusão do ego em ápice, forjado a partir do medo e da culpa em aceitar o relógio como cura.<br />E foi assim que dei um tempo.<br />Dei um tempo de mim.Senti a necessidade de me preservar. <br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-13498201052934807222012-09-12T22:37:00.000-07:002012-09-12T22:37:47.703-07:00Desde pequeno abominava o intermédio das coisas, a dualidade das vias.Nunca brinquei no meio-fio, ou eu estava completamente na rua ou estava na segurança da calçada.<br />Os fatos que tendem a ser também exalam um ar repudiante de inferioridade.<br />Tudo que não é, é fraco, miserável.Se é pra ser, que seja.Ficar andando na corda bamba com medo e indecisão em qual lado cair é mesquinho e imaturo.<br />O que não é, tende a ser momentâneo, posto vantagem para involução do ser.<br />Até quando irão caminhar na linha cruzada?<br />
Não há vantagem que se estenda, quando perceberes o fardo da consciência culposa cairá em prantos, cospindo em tua própria chaga.<br />A pena finca em sua flexível conduta, sua introspecção é bombardeada com dúvidas exatas, paisagens futurísticas do que é e do que não é.<br />E tudo o que resta são sobras de ganância intrínsecas a vontade de relutar por sua alma fraquejada.É triste, é realmente muito triste.<br />
<br />
<br />
R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-58254373842128371392012-08-28T22:19:00.001-07:002012-08-28T22:19:46.059-07:00Aos poucos leitores que visualizam meu blog, peço encarecidamente desculpas.<br />A qualidade de meus posts ultimamente tem caído, posto que minhas inspirações se esgotaram por falta de sentimentalismo.Misturo, também, a falta de tempo, agora estou um pouco mais ocupado e um pouco mais afastado do gigante universo que se encontra em meu crânio.<br />Encontrei, esses dias, com uma revolução mental, isso fez com que uma dualidade tremenda adentra-se em meu santuário de pensamentos.<br />Algum dia irei transcrever perfeitamente(espero) todo o fluxo de ideias que tenho em mente.Espero alegrar o cérebro de vocês e também bordar o coração dos(as) abobados(as) que leem os posts de meu pseudo-romance: diário de um poeta vencido.<br />
<br />
<br />
Obrigado.R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-49380879457769618752012-08-28T22:12:00.003-07:002012-08-28T22:12:59.651-07:00Nauseado ao ver a Tv, olhando um zumbi vestido de ET<br />
pirraçava a todos que viam, o traje, a quem sorriam.<br />
Malditos sejam os colares que abrilhantaram a cabeça desmiolada<br />
impondo ordens, fantocheando uma imagem enlatada.<br />
Chorou horrores após o impasse; submeteu-se às mãos que o empurrasse<br />
de volta à gênese consumada; oh, Deus, entregue ao nada.<br />
É uma pena, ferido, calado e maltratado, voltou ainda mais vaiado<br />
por uma lição revolucionante e astuta, céééus!Essa era me assusta!<br />
<br />
<br />
R.<br />
<br />
Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-28112092485182249242012-08-28T22:09:00.000-07:002012-08-28T22:09:13.389-07:00Dou-te minha vida e mais uns trocados<br />Fê-la tua e em posse, transfigure<br />Abrace-a e beije-a em bocados<br />Consuma-a a tal e suture<br />
<br />
Aperte e agarre, sufoque<br />Torne-a intrínseca e completa<br />Na mais inquietante insanidade repleta<br />De átrios com mãos de Enoque<br />
<br />
Pôs-se comua e margarida<br />
Condensada, corada e varrida<br />
Por um comitente nostalgiado<br />Pela deixa do feto intragado<br />
<br />
Aqui jaz a ambiguidade<br />Molde-se em um único verso<br />Tratado a mim simples e submerso<br />
Em um amor cheio de vaidade.<br />
<br />
<br />
R.<br />
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(nunca mais um poeminha)Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-71766652486286304162012-08-24T20:49:00.001-07:002012-08-24T20:49:33.857-07:00Decreto: aqui jaz o além-eu.<br />
Nada mais aterra o querer, nada mais se vincula ao meu ser.<br />Desgarro de meu peito não somente os desejos falhos mas como também a essência fétida daquilo que atrasa minha evolução.<br />Não é uma questão egocêntrica, por mais que, notoriamente, o desmembramento daquilo que enchergamos como inevitável e essêncial é posto como terceiros planos.Sequer planos os tenho.<br />Surrupiou e sintilou feito cometa adentrando o azul escuro.<br />
Quando notares que a dependência é um conceito esdrúxulo de fracos manipulando a verdade, deparar-se-há com toda a malevolência do eu, o só.<br />É deus de teu universo, pondo que aceite o multiverso e não intervenha nos mesmos.<br />A grandeza plena do espírito é alcançada somente na solidão de (...)<br />
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cont. D:<br />
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R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-14499308973555335462012-08-12T18:42:00.001-07:002012-08-12T18:42:43.012-07:00Continuava apreciando o coro das cigarras úmidas, com uma xícara de chocolate quente na mão e um gorro na cabeça com felpas soltas.Estava distraído e bagunçado, tanto por fora quanto por dentro.Passava horas ouvindo zunidos e bebericando meu chocolate, não era entediante, era calmo, coisa de que precisava em tanta guerra por hegemonia cardíaca.A dor, o vazio, a felicidade espontânea e disparidades continuavam com suas exigências de posse, e eu, como tolo, era o campo de batalha delas.<br />
Cintilava estrelas cadentes e poeira cósmica dentre o opaco céu.O frio enraizava-se na camada pustulenta de silêncio e a entorpecente nostalgia socava-me o estômago.<br />Tudo era fadigado e cheio de luz de outdoors.<br />
Vá entender essa bosta que escrevi...só eu mesmo.<br />
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R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6486577492785701337.post-75035561986065900252012-08-03T23:13:00.000-07:002012-08-03T23:13:21.982-07:00Deixe-me livre, ao menos uma vez, mostrar-te-ei a flexibilidade de meus movimentos e a infinidade de compassos que elaboro quando esquivo de seus olhares agressivos.<br />
Vai, deixa-me mostrar, ao menos uma vez, que minha liberdade não é tanta para teus braços e abraços, de teu escarnio e de teu vácuo.<br />
Ao menos uma vez, deixa-me conviver comigo, deixa-me desdenhar os laços que outrora suturava minha alegria.<br />
Clamo, ao menos uma vez, deixa-me solidão, doce solidão.<br />
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R.Renatohttp://www.blogger.com/profile/03417918680696947496noreply@blogger.com0