domingo, 23 de dezembro de 2012

Proclamado às injúrias a clave solitária da noite, no sereno, no frio e abraçando a penumbra.
Clara chama, ardente, transfunde às veias tu aurora, teu único estado, tua expressão cósmica.
Meu silêncio não dorme, apenas contorce na calada do escuro.

Vim ver a lua.




R.
Fez-se chaga do passado, retrato do presente, tende a será...
amenhecido, em bruma, constipado nos lençois, nas frestas e no suor entupido de prazer.
Fulgidos lapsos de utopia, caido na introspecção de ser fim.
Moras em mim, não ti, não eu, mas sim só, somente:

as ruelas do ébrio a vir.





R.
Sou toda gota de sede que escorre de teus lábios macios.Sou todo sopro que empurra suas madeixas coradas do sol.
Sou todo o desejo que sacia teu corpo.
Sou todo teu, findado no ser, na carne e em tudo o mais.
Simples e resumidamente...teu!

R.