domingo, 8 de julho de 2012

Há um sótão vazio em minha casa.Costumo perambular no escuro que ali existe, fico me divertindo com a inexistência e o sabor de solidão que aquele comodo exala.
As paredes com tinta seca descascada sofrem o tempo.Chora e padece, cala!
Não há energia, nem sequer um lampião ou talvez um fósforo.Não há luz alguma, não há brilho, não há umidade e companhia.
Tudo é seco e escuro, é tudo tão... triste.


R.

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