O vazio chora o paradoxo da vida
Imaginar que tal poder
Foi capaz de sentir e crer
Faz-me nausear à culpa ferida.
Ela anda aleatoriamente
perambula nas distrações
intimida os grandalhões
e cala o crente
Por onde passa o estrago emerge
Fruta podre ascende
O bom santo padece
A chaga do colarinho branco sorri contente
A puta agoniza o filho imaculado
Nessa vida, prefiro ser morto à acabado.
R.
Nenhum comentário:
Postar um comentário